terça-feira, 13 de março de 2012

A arte de fotografar


A fotografia tem despertado cada vez mais o interesse das pessoas. Ela permiti que cada um registre seus momentos e guarde aqueles pequenos detalhes que foram tão importantes, como um simples abraço, uma flor recebida ou os momentos inesquecíveis, como o casamento, o nascimento de um filho e etc.

Dessa forma, a fotografia, pode ser resumida como na frase do escritor Ivan Lima, onde ele expressa sua opinião sobre ela: “A fotografia, antes de tudo, é um testemunho. Quando se aponta a câmera para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história. Cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las”.

Com esse papel, a fotografia não se restringe apenas a um pequeno grupo, mas ao contrário vem ganhando força e espaço entre os diversos públicos. Existem aqueles que apenas querem registrar seus momentos, outros que querem registrar o mundo, uns que querem ter a fotografia como sua forma de trabalho e outros simplesmente que são apaixonados por ela.

São desses tantos desejos, que a fotografia tem crescido e trago cada vez mais recursos ao mercado, com câmeras, aparelhos e programas que permitem registar as mais diversas situações, como até mesmo aquilo que está em movimento.

Além disso, há também quem dedique a estuda-la muito profundamente, o que faz com que a fotografia seja cada vez mais inovadora.

Analisando sua história, vê-se que a fotografia não é obra final de nenhum criador, mas sim resultado de vários conceitos e inovações proporcionadas por diversas pessoas. Assim, ela possui como o mais antigo conceito o da câmera escura. Já a primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia. Ela foi realizada com uma câmera que necessitava de oito horas de exposição solar. Processo que Niecep chamou de "heliografia", gravura com a luz do sol.

Assim, em 1835 Daguerre que já havia produzido a câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado “Diorama”, ainda desenvolveu um processo de revelação de foto usando prata numa placa de cobre. Ele denominou o processo de “Daguerreótipo”. E em 19 de agosto de 1839 ele o apresentou ao mundo, como a primeira máquina fotográfica. Esse dia, portanto, se tornou o dia da fotografia.

No ano de 1888 George Eastman criou um novo tipo de câmera, onde alegava que qualquer um poderia tirar foto mesmo não sendo profissional. E é justamente o que hoje acontece. Com o tempo vários modelos de câmera foram surgindo e a fotografia foi ganhando cada vez mais qualidade.

Portanto, o amor pela fotografia ou mesmo sua necessidade se expandem mundo a fora. Assim, hoje se tem máquinas fotográficas de modelos variados, que se diferem principalmente pela quantidade de recursos que cada um possui, e atendem as diferentes necessidades e desejos de quem irá fotografar.

Um exemplo são as câmeras compactos, geralmente utilizadas por pessoas comuns que querem simplesmente registrar seus momentos e as câmeras profissionais, geralmente utilizada por fotógrafos que visam um trabalho profissional.

Enfim, para fotografar não é necessário ser fotografo profissional. Mas quanto mais conhecimentos se adquirir, melhor será o resultado de suas fotografias.


Portanto, aproveite! Registre sua história também. 

sábado, 3 de março de 2012

2012, o ano que o mundo comemora o centenário de Jorge Amado

O ano de 2012 reserva, com certeza, muitas emoções.  Em meio a tanto marcos e acontecimentos, que prometem agitar o cenário mundial, está às comemorações e homenagens, que seguem pelo mundo a fora, para o grande personagem da história brasileira e mundial, o escritor Jorge Amado.

Jorge Amado, um dos mais famosos escritores brasileiros de todos os tempos.

No Brasil, portanto, essas homenagens já tiveram início no carnaval 2012, onde escolas de samba dedicaram a essa ilustre figura da literatura nacional e internacional, seu samba enredo.

A escola de Samba Mocidade Alegre, que celebrou o centenário do escritor  Jorge Amado, com o enredo "Ojuobá - No Céu, os olhos do rei... Na Terra, a morada dos milagres... No coração um Obá muito Amado!", foi campeã do carnaval de São Paulo 2012.

Nascido no dia 12 de agosto de 1912, em Ferradas, distrito de Itabuna na Bahia, o escritor Jorge Amado de Faria, filho de João Amado de Faria e D. Eulália Leal, logo com um ano de idade mudou-se para Ilhéus, local onde aprendeu as primeiras letras e que viveu durante sua infância. Com o tempo, porém, Jorge Amado rompeu as fronteiras do seu estado e conquistou o mundo.

Assim, portanto, inicia sua carreira e seu hábito de escrever desde muito cedo. Em 1922 criou um jornalzinho chamado “A Luneta”, o qual era distribuído à vizinhança. Mas também, se destacou em suas redações ainda quando muito novo, como ocorreu num colégio interno na Bahia, onde estudou. Dessa maneira, ele foi construindo sua história. Já aos 14 anos de idade iniciou seu trabalho em jornais e a participação na vida literária. Foi ainda um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo literário comandado por Pieiros Viegas, que reuniu além de Jorge Amado, vários outros escritores.

Seu primeiro romance foi publicado em 1931, quando ainda tinha seus 17 anos, e se chamava “O país do Carnaval”. Mas, já no ano de 1933, Jorge Amado publicou o livro “Cacau” que se esgotou em apenas um mês e que teve ainda uma segunda edição, que saiu com três mil exemplares.

O País do Carnaval foi o primeiro romance publicado de Jorge Amado.

Em sua vida pessoal, constituiu alguns laços. Fez amizades com, por exemplo, Graciliano Ramos, também um escritor nomeado. Casou-se duas vezes, a primeira em dezembro de 1933, com Maltide Gracia Rosas, com quem lançou o livro infantil “Descoberta do Mundo”. E a segunda vez com Zélia Gattai, com quem teve dois filhos, João Jorge e Paloma.

Sua história, porém, se constituiu por suas escritas e seus trabalhos desenvolvidos, mas também pelos vários papéis que possuiu na sociedade. Ele foi deputado federal, teve exilado na argentina e Uruguai, foi considerado responsável pela divulgação da cultura brasileira. Além disso, trabalhou em diversos locais e jornais, foi membro correspondente de Academias, como a Academia de Ciências e Letras da República Democrática da Alemanha, escreveu inúmeros livros como, por exemplo, "Capitães de Areia" (1937), "Dona Flor e seus dois maridos" (1966), " Hora da guerra" (2008), que foi sua última publicação antes de falecer, entre vários outros grandes destaques.


"Hora da Guerra", último livro publicado por Jorge Amado.

Teve ainda, livros publicados em 52 países e traduzidos para 48 idiomas e dialetos. E também, livros que foram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e para histórias em quadrinhos. Com características próprias, Jorge Amado misturava em suas obras, a ficção e a realidade.

Como grande escritor profissional, ganhou inúmeros prêmios. No Brasil recebeu prêmios como o Prêmio Aranha (1959), o Prêmio Brasília de Literatura – Conjunto de Obras (1982), o Prêmio BNB de Literatura (1985), entre vários outros. Além de prêmios estrangeiros como o Comendador da Ordem Andrés Bello, Venezuela (19770; o Commandeur de l’Ordre des Arts et des Lettres, da França (1979); o Universidade de Lumière Lyon II, França (1987), entre outros.

Veio a falecer no dia 06 de agosto de 2001 em Salvador, Bahia. Foi cremado e teve suas cinzas enterradas no jardim da casa em que vivia no dia em que completaria seus 89 anos, Porém, mesmo com sua morte, sempre estará presente em nosso meio, pois com certeza deixou seu nome marcado na história.