Existem dias, que nada
parece fluir, as palavras simplesmente somem e parecem pairar sobre o ar, aí você
pensa: acabou, não vai sair nenhuma palavra.
Engano seu, engano nosso! Tudo
pode te servi de inspiração! Pare um segundo, levanta, segue até a janela, olhe
para além de si, caminhe, pense e reflita sobre o que ocorre ao seu redor, tome
uma xícara de café, escute uma música, converse consigo mesma, a solução do que
precisa pode estar de “baixo do seu nariz” ou então tão distante de ti, que só
o pensamento é capaz de buscar.
Mas se tudo der errado, simplesmente
rabisque, escreva palavras em um papel, tente as combinar, nenhuma tentativa é
em vão. Não existe algo já pronto ou estático à se seguir, não é um bolo feito com ingredientes
determinados. Você cria sua receita, põe seu tempero.
Contudo, existem ritmos, sobre os quais você pode se guiar, notas musicais que devem ser usadas, mas a composição da
música é sua, você é quem a produz.
Mesmo nos dias que parecerem
estar nublados, sem possibilidades do sol sair, não se engane, a nuvem passa e
o sol logo surgi. Afinal, as palavras nos fazem parte, exprimem de nós
sentimentos, pensamentos e sabedoria. Às vezes, elas estão guardadas, para o
momento certo, é preciso, portanto, saber usa-las.
Escrever é uma arte, a de
criar história, registrar momentos, reunir indivíduos, comover nações, levar as
pessoas a uma viagem mundo a fora. A palavra lhe dar poder e com ele devemos ser
cuidadosos.
Sou jornalista, lido com a
palavra e ela lida comigo. Estamos juntas ao falar, ao noticiar, ao escrever,
ao publicar, ao pensar, ao ouvir, ao apurar. Não sou, porém, a dona da palavra,
certa ou errada, não sou também a dona da verdade. Possuo o dever de usa-la com
responsabilidade e com cuidado, um compromisso meu e um dever de todos.
Abra a mente, deixa a
inspiração fluir. De simples palavras, surgem grandes histórias. Escreva você
também a sua.
E lembre-se: você sempre
estará pronto para escrever!